sábado, 5 de março de 2016

RESENHA - ENSINO MÉDIO



ENSINO MÉDIO

TRABALHO DE HISTÓRIA I UNIDADE

Tema da resenha

Tema: O modo de produção escravo - (Greco – Romano)
Obra: ANDERSON, Perry – Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 4.ed.São Paulo: brasiliense, 1992. V. 1, cap. 1, p.18-28.

Abordagens

“As cidades greco-romanas nunca foram predominantemente comunidades de artífices, mercadores ou negociantes: elas eram, em sua origem e princípio, conglomerados urbanos de proprietários de terras.” (p. 19);

“O modo de produção escravo foi uma invenção decisiva do mundo greco-romano, que constitui a base definitiva tanto para suas realizações quanto para o seu eclipse.”. (p. 21).



Tomando como base as citações acima da referida obra, elaborar RESENHA em 30 linhas levando-se em consideração as opiniões do autor no que diz respeito à importância do modo de produção escravo no desenvolvimento das cidades-estados greco-romanas; assim como evidenciar a mudança do conceito de escravidão nessas cidades que transformou pessoas em meios inertes de produção (instrumentum).


domingo, 8 de novembro de 2015

9º ANO - FINAL III UNIDADE



MATERIAL DE APOIO – AVALIAÇÃO FINAL  9º ANO
                                                                                                         
Vídeo:  LINK abaixo.

PRÉ-HISTÓRIA

TEXTO



BONS ESTUDOS

ENSINO MÉDIO - FINAL III UNIDADE



MATERIAL DE APOIO – AVALIAÇÃO FINAL  1º  ANO MÉDIO

Vídeos:  LINKs abaixo.

Estado Moderno, Absolutismo e Mercantilismo


Reforma religiosa


América pré-colombiana


África Antiga

domingo, 24 de maio de 2015

IMPERADORES ROMANOS - Ensino médio


1º passo:Clique no link abaixo,

2 passo: Clique sobre o nome de cada imperador e tenha um resumo de sua bibliografia.

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RolImpRo.html

Agnaldo Mota

sábado, 9 de maio de 2015

domingo, 22 de março de 2015

MATERIAL COMPLEMENTAR 9º ANO



Imperialismo, link para vídeo aula - https://www.youtube.com/watch?v=wiAWJmBHG6Aou clique na barra de vídeo ao lado da postagem.

Texto complementar:

Imperialismo
Prática utilizada pelas nações e povos mais poderosos para ampliar e manter o controle ou influência sobre nações ou povos mais fracos. No mundo antigo o imperialismo deu origem a grandes impérios que surgiam quando um povo tentava dominar os demais, criando um sistema de controle centralizado.
O imperialismo europeu da Era Moderna é caracterizado pela expansão colonialista sobre territórios de ultramar. Os sistemas imperialistas foram estruturados, segundo a doutrina domercantilismo: cada metrópole buscava controlar o comércio de suas colônias para monopolizar os benefícios conseguidos.
Em meados do século XIX, surgiu uma outra variante, o imperialismo de livre câmbio. No entanto, esta modalidade logo desapareceria: antes do final do século XIX, as potências européias haviam voltado a praticar a anexação territorial, expandindo-se pela África, pela Ásia e pelo Pacífico.
A partir do fim da II Guerra Mundial, e da dissolução da maior parte dos impérios, passou a prevalecer o que pode ser qualificado como imperialismo econômico moderno: por exemplo, o que é exercido pelos Estados Unidos sobre determinadas nações do Terceiro Mundo. Do mesmo modo, as potências européias continuam a interferir na vida política e econômica de suas antigas colônias. 
Os movimentos imperialistas da Idade Moderna e da Ida­de Contemporânea não devem ser confundidos. Apesar de ambos objetivarem o enriquecimento de nações poderosas através da exploração de países fracos, apresentam muitas diferenças, como se observa no quadro seguinte.


ANTIGO SISTEMA COLONIAL
IMPERIALISMO CONTEMPORÂNEO
Época
séculos XV-XVIII
séculos XIX-XX
Contexto
capitalismo comercial
capitalismo industrial
Forma
domínio político
domínio político (formal) domínio econômico (informal)
Região
América
Ásia e África (formal) América (informal)
Objetivos
metais preciosos produtos tropicais
mercado consumidor matérias-primas básicas campo de investimento
A Inglaterra era a maior potência colonial: em 1909, do­minava 20% da superfície e 23% da população mundial. Con­tudo todos os países industrializados tentaram obter áreas coloniais que garantissem a continuidade de seu desenvolvi­mento econômico e de seu poderio e prestígio político. Às vés­peras da Primeira Guerra, em 1914, o imperialismo formal, direto, estendia-se a 90% da África e 56% da Ásia; no conjun­to, 60% da superfície mundial estavam sob imperialismo for­mal, e 11% sob o informal.

O Imperialismo Formal

O imperialismo formal — a ocupação direta, territorial — foi exercido sobretudo na Ásia e África, regiões muito populo­sas (com mercados consumidores potencialmente grandes) e de vastos recursos naturais (com as matérias-primas necessá­rias às indústrias).
Aproveitando-se dos desentendimentos internos daquelas regiões, as potências industrializadas, pretextando levar para lá a superior civilização ocidental — deslavadamente chamada de "o fardo do homem branco" — dividiram as áreas entre si, não sem atritos.
Na África, a França ficou principalmente com a parte Nor­te e Noroeste (Tunísia, Argélia, Marrocos, Mauritânia, Mali, Ni­ger, Costa do Marfim); a Inglaterra, com o Nordeste (Egito e Sudão), o Sudeste (Quênia, Tanzânia, Zâmbia, Rodésia, Bots­wana, África do Sul) e a costa atlântica (Nigéria); a Bélgica, com o centro (Congo, atual Zaire); a Itália e a Alemanha, com porções menores e dispersas. O episódio mais conhecido do imperialismo ocidental na África foi a Guerra dos Bôeres (1899-1902): a descoberta de diamantes no Sul do continente atraiu os britânicos, que encontraram forte resistência dos bôeres; essa população de origem holandesa, estabelecida ali há mais tempo, foi vencida e teve de acatar a soberania ingle­sa, que se consolidava na região.
Na Ásia, a Inglaterra ficou com a índia; a França, com o Sudeste; e os demais países, com áreas menores. A China, ex­tremamente atraente por sua imensa população, conheceu a penetração de vários imperialismos, com cada potência reser-vando-se uma parte de seu território. Tentando introduzir no país o ópio produzido na índia, a Inglaterra encontrou forte resistência (Guerra do Ópio — 1839-1842), porém acabou recebendo Hong-Kong e forçando os chineses a abrirem cinco portos ao comércio internacional.
Em 1900, na Revolta dos Boxers, os nacionalistas chine­ses procuraram inutilmente expulsar todos os estrangeiros do país, cuja situação se agravava. Essas reações, criando um cli­ma antiocidental e anticapitalista, prepararam o terreno para a revolução socialista do século XX.

O Imperialismo Informal

A América Latina, devido ao peso de seu passado colonial, não conseguiu alterar suas estruturas após a independência política. Aliás, a própria independência só foi possível, em parte, graças ao apoio da Inglaterra.
Caso típico de imperialismo informal é o Brasil: mais de 50% de suas importações vinham da Inglaterra; os investimentos estrangeiros eram ma­ciços (os da Inglaterra superavam os de todos os outros países juntos); abriam-se mais empresas de capital europeu que na­cional; a retração do tráfico negreiro e a posterior abolição da escravatura deveram-se às pressões inglesas, refletindo seu in­teresse em ampliar o mercado consumidor; crescia o endivida­mento do governo com grupos capitalistas estrangeiros. Por­tanto, se juridicamente a situação do Brasil era de país livre desde 1822, na prática ele mantinha sua dependência, só que agora econômica (não mais política) e em relação à Inglaterra (não mais a Portugal).

Conclusão

Razões diversas podem ser apontadas para explicar o imperialismo. Embora os interesses econômicos sejam os fatores de maior influência, alguns autores dão ênfase aos condicionamentos políticos, ao desejo de poder, de prestígio e de vantagens diplomáticas em relação a outros Estados. Outra hipótese defende os motivos ideológicos e morais: alguns países seriam levados a estender sua influência para difundir valores políticos, culturais ou religiosos. E, por fim, há teorias fundamentadas nas circunstâncias políticas das nações menos desenvolvidas.

Por: Alessandra Martin de Souza

Fonte: http://www.coladaweb.com/historia/imperialismo  

sábado, 28 de fevereiro de 2015

MATERIAL DE APOIO ENSINO MÉDIO 1º ANO - PARA AVALIAÇÃO DIA 03.03.2015


Links para vídeos aulas: 

http://www.youtube.com/watch?v=J1crocg4UkE

http://www.youtube.com/watch?v=mLBUQ6njoTc

Slides: Pesquisem no GOOGLE: Grécia Antiga ppt,  e façam o download. (observar se seu antivírus está ativado).

Texto de apoio

http://www.sohistoria.com.br/ef2/grecia/p2.php (utilizar os ícones de navegação logo abaixo da página do texto. ANTERIOR e PRÓXIMA)



Agnaldo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Atividade 9º Ano

 Segunda Revolução Industrial

A evolução nos equipamentos produtivos foi indispensável durante a Segunda Revolução Industrial.Com o desenvolvimento efetivo da atividade industrial em diversas partes do mundo, os donos dos meios de produção e capitais começaram a direcionar recursos financeiros para o desvendamento e criação de novas tecnologias como procedimentos produtivos, máquinas, equipamentos entre outros, todos com intuito de dinamizar e acelerar a produtividade e automaticamente os percentuais de lucros.
Desse modo, grande parte dos avanços tecnológicos foi derivada de pesquisas científicas que são realizadas para o aperfeiçoamento industrial. Esse processo é contínuo, pois constantemente busca novos materiais, novas tecnologias e métodos de produção com o objetivo de ampliar as margens de lucros.
O período que mais marcou os avanços tecnológicos foi entre o final do século XIX até meados do século XX, quando o mundo vivenciou uma série de avanços na tecnologia, medicina entre outros. Os fatos de maior destaque, assim com na Primeira Revolução Industrial, foi em relação a inventos e descobertas, dessa vez o que impulsionou foi, sem dúvida, o petróleo, o motor a combustão, utilização do aço e o uso da força das águas na geração de energia elétrica, com a criação das usinas hidrelétricas.
O conjunto de novidades tecnológicas favoreceu uma flexibilização produtiva na atividade industrial, posicionando países que lideram o processo de industrialização como algumas nações europeias, além dos Estados Unidos e Japão que ingressaram na Segunda Revolução Industrial.
A Segunda Revolução Industrial focalizou a produção no seguimento de indústrias de grande porte (siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, automobilísticas, transporte ferroviário e naval). Essa etapa da indústria mundial produziu profundas modificações no contexto do espaço geográfico no qual essa revolução foi desenvolvida.
As revoluções industriais são processos que estão ligados diretamente aos avanços tecnológicos que determinam o sucesso de cada uma delas.


Consequências da Revolução Industrial
Por Felipe Araújo 
 
Após a Revolução Industrial  ocorreu um aumento extraordinário da produção. Isso aconteceu da seguinte forma: o que era feito artesanalmente, notavelmente os bens de consumo, começou a chegar à economia a partir da maquinofatura, o que levou bens industrializados à população, em escala muito maior. Assim, os populares deslocaram-se aos centros urbanos em busca de trabalho nas fábricas. Desta forma, milhares de trabalhadores começaram a praticamente viver dentro das fábricas, que naquela época apresentavam jornadas de trabalho que variavam entre 14 e 16 horas por dia. Esses operários vendiam sua força de trabalho em troca da remuneração.
revolucao industrialCom isso, a economia começou a crescer de forma rápida, sendo que em momentos anteriores à Revolução Industrial a renda per capta aumentava com a demora de séculos. Sendo assim, a população começou a crescer de uma forma nunca vista antes. Apenas como exemplo, no período entre os anos de 1500 e 1780, apenas na Inglaterra, houve um aumento populacional de cerca de 3 milhões de habitantes para 8 milhões. Em 1880, este índice já estava em mais de 30 milhões. Isso ocorreu devido à queda drástica da mortalidade infantil.
Em outro aspecto, a forma de vida em sociedade e o cotidiano da população foram mudados completamente. Com a Revolução Industrial, os artesãos e, em geral, as pessoas que viviam no campo, passaram a viver nas cidades e se tornaram ferramentas fundamentais para a industrialização. Além disso, as urbes simbolizavam progresso e tornaram-se enormes e de grande importância àquela época.
Em 1850, na Inglaterra, as pessoas mais pobres viviam como podiam. Aglomeravam-se à margem, em subúrbios, moradias antigas e sem o menor conforto, além de enfrentarem a insalubridade. A diferença entre a vida na urbe e a vida no campo era basicamente, que as choupanas saíam de cena, dando a vez aos ratos, esgoto, ruas esburacadas e falta de água encanada. Em meio à miséria da população mais pobre, via-se, paradoxalmente, o surgimento de modas, inovações nos bens de consumo e a formação de uma elite industrial.
De acordo com alguns estudos, com a Revolução Industrial e os novos produtos e máquinas surgindo a todo minuto, a média de altura dos homens da região norte da Europa ficou 7,6 centímetros abaixo da dos homens da Alta Idade Média. Ao longo do tempo, o índice de variação na altura do homem é um dos indicativos do bem estar social. Percebe-se, à época da Revolução Industrial, que apesar da melhora nos processos de produção, ocorreu, também, uma desvalorização do ser humano.

Fontes:
http://www.infoescola.com/
OLIVEIRA, Robson. A História das Revoluções - Dez maiores revoluções do mundo e os grandes pensadores. Discovery Publicações, São Paulo, p. 57-58. 2013.
http://www.saber-digital.net/artigo/a-revolucao-industrial-e-suas-consequencias
http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/download_aulas_pdf/fichas_ok/ensino_fundamental/consequencias_da_revolucao_industrial.pdf



Material de Apoio do Ensino Médio (1º Ano)


Alunos do Ensino médio 1º Ano A B e C  Egressos (Vindo de outras instituições de Ensino)

Vídeos complementares dos assuntos de Idade Antiga: Mersopotâmia, Egito, Persas e Hebreus. Acessar os links abaixo:

domingo, 23 de fevereiro de 2014

FENICIOS PERSAS E HEBREUS - 1 ANO MÉDIO

Fenícios

As condições geográficas

Os Fenícios viverem em uma estreita faixa de terra, representada hoje pela República do Líbano, estendia-se por aproximadamente 200 quilômetros, comprimida do lado leste pelos contrafortes das montanhas do Líbano e a oeste pelo mar Mediterrâneo.
Salvo o fundo dos vales, onde os fenícios podim aprovpela agricultura, tudo o mais são planícies secas, nas quais os pastores apascentavam o gado, ou encostas de montanhas onde crescia em abundância o cedro, madeira ideal para a navegação.

As cidades-Estado da Fenícia

Os fenícios jamais chegaram a fundar um reino unificado sob as ordens de um só mandatário, como aconteceu com os outros povos. A rivalidade entre as cidades- Estado levou-as, no máximo, a constituir uma confederação. A cidade de Biblos alcançou prestígio por volta de 2500 a.C., espraiando seu comércio e poderio por uma grande área do Mediterrâneo. Sidon teve o seu período por volta de 1400 a.C., mantendo durante séculos sua supremacia sobre todo o comércio realizado no mar. Finalmente, coube a Tiro alcançar a hegemonia marítima, tendo acesso às rotas mais longínquas.
Mais tarde, os fenícios entraram em decadência, caindo sob o domínio dos assírios, babilônios e, finalmente, dos persas. A colônia fenícia de Cartago, no norte da África, subsistiu até o século II a.C., quando foi destruída pelos romanos no final das Guerras Púnicas.
As atividades econômicas e a sociedade fenícia
Provavelmente, os fenícios eram semitas provenientes da Caldéia. A Natureza deu a esse povo uma opção: ou restringir-se aos minguados recursos da agricultura, ou lançar-se ao mar, em busca do sustento que as terras não proporcionavam. A proximidade do Egito, com sua grande produção de cereais, a abundância de madeira de cedro e um litoral extenso fizeram dos fenícios hábeis navegadores.
Os fenícios desenvolveram extraordinariamente o artesanato comercial, produzindo em série objetos facilmente negociáveis no mundo antigo, tais como armas, vasos, adornos de bronze e cobre, tecidos e até mesmo objetos de vidro, que alcançavam ótimos preços. Conheciam todas as rotas de navegação do Mediterrâneo e, transpondo o Estreito de Gibraltar, alcançaram as Ilhas Britânicas. Chegaram mesmo a fazer uma viagem de circunavegação da África, a soldo de um faraó egípcio.
O comércio de escravos propiciava grandes lucros; muitos, porém, eram trazidos para a Fenícia a fim de trabalhar nas oficinas de artesanato. Os fenícios descobriram onde e como obter materiais raros para a época, como o cobre e o estanho. Dado o aumento de sua densidade populacional, os fenícios fundaram colônias na orla do Mediterrâneo, as quais funcionavam como entrepostos de comércio e abastecimento. As mais conhecidas colônias fenícias foram as cidades de Cartago, no Norte da África, e Cádiz, na Espanha.
Os fenícios detiveram a hegemonia comercial do Mediterrâneo (talassocracia) e foram sérios concorrentes dos gregos, etruscos e romanos.
A grande massa da população fenícia era constituída de marinheiros e artesãos pobres, os quais trabalhavam em função de uma classe rica que vivia do comércio marítimo. Essa classe de mercadores definha não só o poder político das cidades-estado, mas também a riqueza e o controle das atividades comerciais. Os escravos e mercenários eram facilmente conseguidos nas viagens pelo Mediterrâneo; enquanto os primeiros trabalhavam como remadores ou artesãos, os segundos protegiam as naus e as muralhas das grandes cidades-portos.

A religião dos fenícios

Na Fenícia, como na Mesopotâmia, o politeísmo adquiriu feições sanguinolentas. Os sacrifícios humanos eram comuns. Cada cidade possuía um Baal (deus) protetor: Melcart, em Tiro; Adonis, em Biblos; e Eshum, em Sidon. Cartago tinha como protetor Moloc. Os fenícios possuíam ainda divindades menores protetoras do comércio, das rotas, dos navios.

O alfabeto

Os fenícios desenvolveram o alfabeto em função de suas atividades comerciais.
Além das técnicas de navegação e dos conhecimentos geográficos, provenientes da exploração das rotas marítimas, os fenícios trouxeram um fator de inegável valor para o progresso da humanidade. A partir dos ideogramas egípcios, desenvolveram alfabeto fonético de 22 letras que mais tarde foi adaptado pelos gregos e romanos. Provavelmente fizeram isso buscando simplificar as operações comerciais, uma vez que não deixaram no campo literário, ou em qualquer outra atividade artística.

Fonte: coladaweb.com

Outros Links

Links: Império Persa e Hebreus




sábado, 15 de fevereiro de 2014

ATIVIDADE ENSINO MÉDIO - Análise de Vídeo

A Núbia, no tempo dos faraós, era conhecida por País de Cuxe. Foi conquistada pelo faraó Zer, da primeira dinastia. O reino de Cuxe tinha então como capital Carm. Na Núbia foram edificados muitos templos por ordem dos faraós,  dos quais se destaca o de Abu Simbel, erigido por Ramsés II. Nos últimos tempos da  história faraônica, os reis do Norte foram também reis do Egito. Nesta altura, acapital do Egito era Napata.” – (Infopédia).

Análise de vídeo – Abordagens
Data de entrega: primeira aula após o recesso de carnaval

Acessar através da BARRA DE VÍDEOS

- Observar a localização geográfica e a época da pesquisa/análise
- O Rio Nilo
- Relacionar a importância do Reino da Núbia com o Egito Antigo.
- O gado bovino.
- De dominados a dominadores – história dos Faraós Negros e suas conquistas.
- Decadência dos Cuxitas e a força do Meio Ambiente.
- Analisar a permanência da cultura Cuxita(Núbia) no tocante aos seus descendentes


Boa sorte e bom trabalho.

ENSINO MÉDIO - EGITO ANTIGO

1. A evolução política do Egito Antigo

Período pró-dinástico: a formação do Egito

O trabalho coletivo deixou de ser uma necessidade no Egito Antigo, uma vez que cada família passou a ser proprietária das terras que cultivava. A desagregação das comunidades primitivas ocorreu na medida em que a agricultura se desenvolveu e os utensílios de cobre foram substituindo os de osso e pedra até então utilizados. A perda das propriedades por muitas famílias fez com que aumentasse o número de camponeses dominados pelos senhores poderosos. Surgiram, assim, pequenas unidades politicamente independentes, denominadas nomos, cada uma delas governada por um nomarca.
Todos esses acontecimentos ocorreram antes que surgisse o primeiro faraó — chefe supremo. Por isso, tal fase é conhecida como período pré-dinástico. Os nomos não demoraram a entrar em choque uns com os outros. Os nomos menores desapareceram, anexados pelos mais fortes. O represamento das águas obrigou muitas famílias a abandonar suas terras e ir trabalhar em nomos vizinhos.
As lutas levaram à constituição de dois remos, um ao sul e outro ao norte, conhecidos como Alto e Baixo Egito. O reino do sul tinha como símbolo uma coroa branca e o reino do norte era simbolizado por uma coroa vermelha.
Por volta de 3200 a.C., um rei do sul, Menés, venceu o norte e unificou o Egito, colocando em sua cabeça as coroas branca e vermelha. A capital do reino passou a ser Tínis e Menés tomou-se o primeiro faraó.

O Antigo Império (3200 a 2200 a.C.)

Os sucessores de Menés permaneceram no poder por mais de um milênio e durante todo esse período o Egito antigo viveu um isolamento quase completo. O faraó detinha o poder supremo, sendo considerado uma encarnação do próprio deus Rá (o Sol). Sua presença era imprescindível até para as enchentes do Nilo, nas épocas certas do ano.
Durante essa fase da história egípcia, a camada sacerdotal adquiriu grande influência e riqueza. Foram construídas as três grandes pirâmides de Gizé, atribuídas aos faraós Quéops, Quéfrem e Miquerinos. Na nova capital, Mênfis, havia grandes estoques de grãos arrecadados ao povo e rigorosamente vigiados pelos escribas.


Pirâmides de Quéops, Quéfrem e Miquerinos.
Uma nobreza privilegiada cooperava na administração e na exploração dos camponeses, angariando grande poder. Esse fortalecimento levou-a a tentar assumir o controle direto do Estado.
Seguiu-se um período de anarquia em que praticamente cada nobre se julgava em condições de ocupar o trono faraônico; o clero aproveitou-se para expandir seu poder político, apoiando ora este, ora aquele pretendente ao título de faraó.

O Médio Império (2000 a 1750 a.C.)

Nessa fase teve início uma nova dinastia e outra capital: a cidade de Tebas. O Egito antigo expandiu-se em direção ao sul, aperfeiçoou a rede de canais de irrigação e estabeleceu colônias mineradoras no Sinai. A ambição dos nobres e do clero fez com que o cobre fosse buscado fora da África, tomando o Egito conhecido de outras populações do Oriente Médio.
Alguns povos procedentes da Ásia Menor desencadearam uma série de ataques em direção ao vale do Nilo. Finalmente, os hicsos, povo semita que já conhecia o cavalo e o ferro, derrotaram as forças faraônicas do Sinai e ocuparam a região do delta do Egito, onde se instalaram de 1750 a 1580 a.C. Foi durante essa dominação estrangeira que os hebreus se estabeleceram no Egito. 

O Novo Império (1580 a 1085 a.C.)

O faraó Amósis I expulsou os hicsos, dando início a uma fase militarista e expansionista da história egípcia. Sob o reinado de Tutmés III, a Palestina e a Síria foram conquistadas, estendendo o domínio do Egito até as nascentes rio Eufrates.

Portal de entrada do templo de Luxor, construído por Ramsés II, um dos maiores nomes do novo Império Egípcio.
Durante esse período de apogeu, o faraó Amenófis IV empreendeu uma revolução religiosa e política. O soberano substituiu o politeísmo tradicional, cujo deus principal era Amon-Ra, por Aton, simbolizado pelo disco solar. Essa medida tinha por finalidade eliminar a supremacia dos sacerdotes, que ameaçavam sobrepujar o poder real. O faraó passou a denominar-se Akhnaton, atuando como supremo sacerdote do novo deus. A revolução religiosa teve fim com o novo faraó Tutancaton, que restaurou o politeísmo e mudou seu nome para Tutancamon.
Com a instauração da capital em Tebas, os faraós da dinastia de Ramsés 11(1320-1232 a.C.) prosseguiram as conquistas. O esplendor do período foi demonstrado pela construção de grandes templos, como os de Luxor e Carnac.
As dificuldades do período começaram a surgir com as constantes ameaças de invasão das fronteiras. No ano 663 a.C., os assírios invadiram o Egito. 

O Renascimento Saíta (663 a 525 a.C.)

O faraó Psamético I expulsou os assírios e instalou a capital em Saís, no deita do rio Nilo. A recuperação do período foi marcada pela ampliação do comércio, graças ao trabalho de alguns soberanos.
As lutas pela posse do trono levaram o Egito à ruína. Os camponeses se levantaram e a nobreza digladiava-se com o poderoso clero. Novas invasões sobrevieram: os persas, em 525 a.C., na batalha de Pelusa; o rei macedônio Alexandre Magno, em 332 a.C.; e os romanos, em 30 a.C., pondo fim ao Egito como Estado independente. 
2. A organização econômica do Egito Antigo

No decorrer de sua história, o Egito transformou-se em uma imensa civilização presa ao comportamento do rio; a população dedicava-se a lavrar o solo e a levar uma vida pacífica. Gozando de uma proteção natural, proporcionada pelos acidentes geográficos — Mar Vermelho, a leste; deserto da Líbia, a oeste; Mediterrâneo, ao norte; e o deserto da Núbia, ao sul — o Egito pôde gozar de paz externa durante a maior parte da Antigüidade.
O Egito antigo teve na agricultura a maior concentração de trabalho, constituindo-se em uma das mais privilegiadas civilizações do Oriente Médio, considerada o grande celeiro do mundo antigo. As terras mostravam-se férteis e generosas, favorecidas pelo rio e pela fertilização natural, beneficiadas pelos diques e canais de irrigação. Ao longo do Nilo estendiam-se as plantações de trigo, cevada e linho cuidadas pelos felás (camponeses egípcios), desenvolvendo-se rapidamente graças ao aperfeiçoamento das técnicas de plantio e semeadura. A charrua, puxada pelos bois, e o emprego de metais propiciaram grandes colheitas. Teoricamente, as terras pertenciam ao faraó, porém a nobreza detinha grande parte delas. Enormes armazéns guardavam as colheitas, que eram administradas pelo Estado. Uma parte da produção chegava a ser exportada.
O comércio processava-se entre o Alto e o Baixo Egito por meio de embarcações que subiam e desciam o rio abarrotadas de cereais e produtos artesanais. A presença da tecelagem, da fiação e a confecção de sandálias de folhas de papiro, bem como a ourivesaria, propiciaram um desenvolvimento razoável do comércio interno, uma vez que poucas relações eram tidas com o exterior.
O pastoreio completava os trabalhos na terra. Rebanhos de gado bovino e ovino podiam ser vistos nos campos próximos ao rio, cuidados por pastores.
De um modo geral, a economia egípcia é enquadrada no modo de produção asiático, em que a propriedade geral das terras pertencia ao Estado e as relações sociais de produção fundamentavam-se no regime de servidão coletiva (não se pode, porém, falar em modo de produção servil, aplicável somente ao sistema feudal).
As comunidades camponesas, presas à terra que cultivavam, entregavam os resultados da produção ao Estado, representado pela pessoa do rei. Este, às vezes, obrigava os camponeses a trabalhar na construção de canais de irrigação e barragens, propiciando o desenvolvimento da agricultura e o sustento precário dos aldeães. 
3. A sociedade egípcia

Nessas “sociedades hidráulicas”, a distinção social começou a se fazer notar quando a luta pela posse das áreas cultiváveis levou a se defrontarem os camponeses, na posição de possuidores da força de trabalho, e os proprietários das terras, que delas se apoderaram e as mantinham invocando a proteção dos deuses e dos sacerdotes.
O topo da pirâmide social era ocupado pela família do faraó; este, por se considerar um deus encarnado, possuía prerrogativas únicas.
O estamento sacerdotal também ocupava uma posição invejável, juntamente com a nobreza detentora das terras e do trabalho dos camponeses. Com o crescimento do comércio e do artesanato, durante o Médio Império, surgiu uma classe média empreendedora, a qual chegou a conquistar uma certa posição social e alguma influência no governo.
Os burocratas passaram a ocupar um lugar destacado na administração, principalmente no que tangia ao recolhimento da produção dos camponeses. Havia toda uma hierarquia de escribas, cujo grau variava de acordo com a confiança neles depositada pelo faraó e nobreza.
Os artesãos ocupavam uma posição inferiorizada, junto aos camponeses. Estes eram fiscalizados por funcionários especiais.
Apesar de o governo manter escolas públicas, estas formavam, em sua maioria, escribas destinados a trabalhar na administração do Estado Faraônico.

A imobilidade e a rígida hierarquização são marcas essenciais da sociedade egípcia antiga. 
4. A vida religiosa e o politeísmo no Egito Antigo

A religiosidade dos povos orientais pode facilmente ser aquilatada por uma constatação atual, pois as cinco grandes religiões de nossos dias tiveram suas origens no Oriente. Uma enorme variedade de deuses, fórmulas religiosas e cultos são provenientes dessas regiões.
A existência dos deuses satisfazia à ânsia do homem em ver atendidas suas aspirações e ao mesmo tempo afastava seus temores íntimos. Protetores da água, da chuva, da colheita, das plantas, dos pescadores, eram todos cultuados por formas que iam desde o incenso até ao sacrifício de animais e homens, tudo com intenção de conseguir suas boas graças. Os próprios governantes se revestiam de caracteres divinos a fim de serem mais respeitados. Paralelamente à instituição religiosa, estruturaram- se os sacerdotes, uma camada fechada que cresceu em praticamente todas as civilizações antigas. O clero ocupava uma posição social e econômica privilegiada, influenciando o governo e o povo.
No Egito antigo, como em quase toda a Antigüidade, a religião assumia a forma politeísta, compreendendo uma enorme variedade de deuses e divindades menores.
No Egito, muitos animais gozavam de um culto todo especial, como era o caso do gato, do crocodilo, do íbis, do escaravelho e do boi Apis; havia também divindades híbridas, com corpo humano e cabeça de animal: Hator (a vaca), Anúbis (o chacal), Hórus (o falcão protetor do faraó). Havia ainda deuses antropomórficos, como Osíris e sua esposa Isis.
O Mito de Osíris ilustra bem a religiosidade dos egípcios, a ponto de terem se decidido a erigir túmulos e templos em homenagem à morte e à vida futura.
O principal deus egípcio era Amon-Ra, combinação de duas divindades, e que era representado pelo Sol; em torno dele girava o poder sacerdotal. A preocupação com a vida futura era grande e os cuidados com os mortos eram contínuos, bastando lembrar as cerimônias fúnebres, nas quais se realizavam as oferendas de alimentos e de incenso.
Acreditava-se em um julgamento após a morte, quando o deus Osíris iria colocar em uma balança o coração do indivíduo, para julgar seus atos. Os justos e os bons teriam como recompensa a reincorporação e depois iriam para uma espécie de Paraíso.
O trecho abaixo, extraído do Livro dos Mortos dos egípcios, descreve o júbilo daquele que foi absolvido pelo tribunal de Osíris:
“Salve, Osíris, meu divino pai! Tal como tu, cuja vida é imperecível, os meus membros conhecerão a vida eterna. Não apodrecerei. Não serei comido pelos vermes. Não perecerei. Não serei pasto dos bichos. Viverei, viverei! As minhas entranhas não apodrecerão. Os meus olhos não se fecharão, a minha vista permanecerá tal como hoje é. Os meus ouvidos não deixarão de ouvir .
A minha cabeça não se separará do meu pescoço. A minha língua não me será arrancada, Os meus cabelos não me serão cortados. Não me serão raspadas as sobrancelhas. O meu corpo conservar-se-á intacto, não se decomporá, não será destruído neste mundo.”

A experiência monoteísta

Por volta de 1360 a.C., o Egito antigo viu nascer o primeiro culto monoteísta — o culto a Aton. Afirma-se que foi a primeira religião monoteísta da História, sendo mesmo ante- flor à dos hebreus. O politeísmo entravava o progresso egípcio, pois a camada sacerdotal era muito grande e sua manutenção resultava onerosa para o Estado. Os sacerdotes interferiam constantemente nos assuntos políticos e o próprio faraó, muitas vezes, não passava de um joguete do clero. Aproveitando-se da religiosidade do povo, os sacerdotes alcançaram uma extraordinária ascendência, convertendo a civilização egípcia como que em sua propriedade particular.
O perigo do poder clerical foi sentido por Amenófis III que, para se livrar da influência do clero, mudou seu palácio para longe dos templos.
Contra a tradição politeísta levantou-se o faraó Amenófis IV, que instituiu uma nova religião, com o culto dedicado a um deus único: Aton (o disco solar). Esperava com isso quebrar o poder da camada sacerdotal. Organizou um novo clero e mudou sua capital para a cidade de Aquetaton, “horizonte de Aton” (atual Tell ElAmarna). Trocou seu nome para Akhnaton, “servidor de Aton”, e compôs um Hino ao Sol. Essa tentativa monoteísta, porém, foi efêmera. Com a morte de Amenófis, as coisas voltaram ao estágio anterior e o clero e a nobreza recuperaram sua influência.
Akhnaton realizando o culto ao sol.

5. A herança cultural do Egito Antigo

Muitos edifícios construídos no Egito antigo chegaram até nós em bom estado de conservação. Pirâmides, hipogeus, templos e palácios de dimensões gigantescas atestam a importância da arquitetura egípcia.
Tendo-se voltado para a vida coletiva e religiosa, as construções egípcias são marcadas pela grandiosidade dos templos e dos túmulos. Os templos de Carnac e Luxor nos dão mostras de como a arte e a religião estavam interligadas. A solidez, a grandiosidade e os artifícios procurando exaltar o volume são as características mais salientes dessas obras. Estátuas de deuses e faraós acompanham essas dimensões, com decorações esculpidas e pintadas descrevendo episódios ligados às figuras representadas.
A pintura egípcia prendeu-se principalmente a temas da Natureza e da vida cotidiana, sendo muitas vezes acompanhada de hieróglifos explicativos.
A invenção da escrita propiciou o desenvolvimento da literatura. A escrita ideográfica, nascida no Egito, iria evoluir para o alfabeto fonético com os fenícios. Utilizando três formas de escrita (hieroglífica, hierática e demótica), os egípcios deixaram-nos obras religiosas como o Livro dos Mortos e o Hino ao Sol, além da literatura popular de contos e lendas.
A decifração da escrita egípcia foi feita por Jean-François Champollion que, observando e comparando os diversos tipos de escrita encontrados em um achado arqueológico, estabeleceu um método de leitura graças ao grego arcaico que também se encontrava no texto. Surgiu assim a ciência conhecida como Egiptologia, a qual vem constantemente evoluindo com novas descobertas e restaurações.
As ciências exatas também tiveram oportunidade de expansão, uma vez que as necessidades de ordem prática forçaram o desenvolvimento da Astronomia e da Matemática. A Geometria desenvolveu-se pela necessidade de se redemarcarem as terras quando as águas do Nilo voltavam a seu leito. A Medicina, por sua vez, está de certa forma ligada à própria prática da mumificação, o que a levou a um desenvolvimento razoável; por outro lado, a farmacopéia egípcia notabilizou-se por sua variedade. Havia instituições de sacerdotes-médicos e os papiros atestam o regular conhecimento de doenças e a própria especialização da atividade médica.
A mumificação constituiu uma técnica de grande importância na civilização do Egito antigo. Os métodos, até hoje pouco conhecidos, produziram resultados notáveis, que se podem ver em museus de diversas partes do mundo.


Fonte: Cola da Web